O Verão está a chegar, mas como já está calor nada melhor que adquirir um tom bronzeado que dá estilo. Nada melhor que chegar às aulas na segunda-feira e mostrar o bronze adquirido no fim-de-semana. E que trabalheira isso provoca! Estar todo o dia na praia principalmente às horas de maior calor e talvez apanhar grandes escaldões na pele.
A pele é o nosso maior órgão porque cobre todo o nosso corpo e tem memória, ou seja qualquer lesão que ela sofra vai ficar registado e pode vir a ter consequências mais tarde nomeadamente cancro da pele.
O corpo humano possui dois mecanismos naturais e eficazes contra as agressões solares, mas precisa de tempo para os pôr a funcionar em pleno. Por um lado, o organismo reage produzindo melanina, um pigmento que funciona como um “chapéu” que protege o núcleo das células e tem a capacidade de absorver as radiações ultravioletas emitidas pelo sol. É da acção da melanina que resulta a cor bronzeada. Para além disso, o contacto gradual com a luz solar produz um espessamento da pele, tornando-a mais resistente.
No entanto, devemos proteger a nossa pele dos malefícios do sol e uma das formas de o fazer é através da utilização dos protectores solares.
Os protectores são produtos que apresentam um Factor de Protecção Solar (SPF, na sigla inglesa) associado. O SPF é classificado numa escala que vai de “6” a “50”. Estes valores traduzem a capacidade do produto em proteger dos raios UVB. Relativamente aos UVA, é indicado na embalagem se confere ou não protecção.
Existem dois tipos principais de protector solar, em função do modo como exercem essa protecção:
- Químicos – Absorvem e convertem a radiação em calor, são cosmeticamente mais agradáveis mas podem desencadear reacções alérgicas em indivíduos susceptíveis.
- Físicos ou minerais – Reflectem a radiação, não sendo absorvidos pela pele; são cosmeticamente menos agradáveis mas não geram sensibilidade cutânea. Especialmente indicados em crianças e peles intolerantes.
Na escolha do protector a usar devem ser tidos em conta os seguintes aspectos: a idade do utilizador, o tipo de pele, o índice ultravioleta, a resistência à água e a protecção contra os UVB e os UVA.
Conhecer o tipo de pele (fototipo) e a reacção à radiação solar é fundamental para encontrar o SPF adequado.
São seis os fototipos existentes:
I – Cabelos ruivos, sardas, olhos verdes ou azuis – pele muito sensível, queima-se facilmente e raramente se bronzeia;
II – Tez, cabelos e olhos claros – pele sensível, queima-se com facilidade e bronzeia-se minimamente;
III – Cabelo e olhos castanhos – pele com alguma sensibilidade, queima-se por vezes e adquire um bronzeado discreto;
IV – Tez morena, cabelos e olhos escuros – bronzeia-se com facilidade e raramente se queima;
V – Pele, cabelos e olhos muito escuros – insensível ao sol, bronzeia-se facilmente e raramente se queima;
VI – Pele, cabelos e olhos negros – insensível ao sol, é muito pigmentada e nunca se queima.
Estando protegidos e atendendo às horas a que estamos expostos, podemos usufruir da praia! Provavelmente não estaremos tão bronzeados mas para além do perigo já referido não teremos uma pele envelhecida precocemente.
1 comentário:
Bem… este é um texto, no mínimo, bastante polémico. Tal seja uma forma interessante de se conseguirem mais leitores.
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