“Dosis sola facit venenum.” Paracelsus, 1538
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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Que é que se ganha com a brutal inflação dos números da CoViD-19?

Seguindo as sugestões da Organização Mundial de Saúde (OMS) a nossa Direcção-Geral da Saúde (DGS) insiste na patética ideia de testar assintomáticos parecendo procurar desesperadamente inflacionar o número de positivos mesmo que muitos deles sejam falsos positivos.

Não contente com isto, a DGS usa o termo “casos confirmados” para se referir ao número de testes positivos, caindo assim num duplo erro – se alguém obtiver hoje um resultado positivo num teste PCR e daqui por três ou quatro dias voltar a testar positivo conta como dois “casos confirmados”; se estiver efectivamente doente (com sintomas) temos um “caso confirmado” a mais, mas se não estiver doente temos dois “casos confirmados” que no mundo real não se confirmam. Para ajudar à festa, a DGS permite (porque não pede para corrigir) que a comunicação social chame “infectados” ao que ela (DGS) chama “casos confirmados”. Quantos casos destes ocorrem a nível nacional? Ninguém sabe.

Não contente com a brutal falsificação do número de doentes, a DGS (ainda acompanhando a OMS) falsifica igualmente o número de internados (incluindo os internados em Unidades de Cuidados Intensivos) e o número de vítimas mortais. A DGS divulga diariamente o número de internados (e de óbitos) pelas mais variadas causas, que têm um teste PCR positivo fazendo passar a ideia de que são Internamentos (ou óbitos) por causa da CoViD-19 (vários deles, assintomáticos para infecção respiratória).

Qual é a vantagem desta manipulação grosseira da informação? Responda quem souber.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Iogurtes há muitos, seus palermas

A Danone foi apanhada no “velho truque” da publicidade enganosa. A Federal Trade Commission (FTC), autoridade reguladora norte-americana para a protecção dos consumidores, afirma que não existe evidência científica de que o iogurte Activia contribua para regular o trânsito intestinal, contrariamente ao que a Danone publicita. A polémica arrastou-se durante algum tempo mas não foi necessário recorrer ao tribunal para resolver a contenda, dado que as partes chegaram a um acordo. A Danone assumiu o compromisso de pagar 21 milhões de dólares, a distribuir por 39 Estados norte-americanos (aqueles onde o anúncio ao produto alegava benefícios à regulação do trânsito intestinal) e de alterar a publicidade ao produto (falando agora de melhoria do conforto intestinal e da sensação de barriga inchada). Um responsável pelas relações públicas da companhia aproveitou, no entanto, para afirmar que “milhões de pessoas acreditam firmemente no benefício de usufruir do produto", insistindo que "a Danone vai continuar a investigar, educar e divulgar as vantagens no consumo de ‘probióticos’ para os sistemas digestivo e imunológico.”
Ficamos esclarecidos. Os propagandeados benefícios do Activia, na regulação do trânsito intestinal, só se fazem sentir se neles acreditarmos firmemente, são como o alegado “aquecimento global antropogénico”, questões de fé, não de ciência.