“Dosis sola facit venenum.” Paracelsus, 1538

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Que é que se ganha com a brutal inflação dos números da CoViD-19?

Seguindo as sugestões da Organização Mundial de Saúde (OMS) a nossa Direcção-Geral da Saúde (DGS) insiste na patética ideia de testar assintomáticos parecendo procurar desesperadamente inflacionar o número de positivos mesmo que muitos deles sejam falsos positivos.

Não contente com isto, a DGS usa o termo “casos confirmados” para se referir ao número de testes positivos, caindo assim num duplo erro – se alguém obtiver hoje um resultado positivo num teste PCR e daqui por três ou quatro dias voltar a testar positivo conta como dois “casos confirmados”; se estiver efectivamente doente (com sintomas) temos um “caso confirmado” a mais, mas se não estiver doente temos dois “casos confirmados” que no mundo real não se confirmam. Para ajudar à festa, a DGS permite (porque não pede para corrigir) que a comunicação social chame “infectados” ao que ela (DGS) chama “casos confirmados”. Quantos casos destes ocorrem a nível nacional? Ninguém sabe.

Não contente com a brutal falsificação do número de doentes, a DGS (ainda acompanhando a OMS) falsifica igualmente o número de internados (incluindo os internados em Unidades de Cuidados Intensivos) e o número de vítimas mortais. A DGS divulga diariamente o número de internados (e de óbitos) pelas mais variadas causas, que têm um teste PCR positivo fazendo passar a ideia de que são Internamentos (ou óbitos) por causa da CoViD-19 (vários deles, assintomáticos para infecção respiratória).

Qual é a vantagem desta manipulação grosseira da informação? Responda quem souber.