No passado dia 11 de Março a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na sua sede, em Genebra (Suíça) através do seu máximo dirigente, o Director-Geral Tedros Adhanom Ghebreyesus, uma
pandemia de uma nova infecção respiratória de nome CoViD-19 (abreviatura para Doença por Corona Vírus de 2019) alegadamente provocada por um novo vírus surgido há pouco mais de dois meses na China e denominado SARSCoV2 (abreviatura para Síndrome Respiratória Aguda Severa – Corona Vírus – 2). A OMS justifica a declaração política de pandemia pelos “
níveis alarmantes de propagação e inacção”.
A detecção do vírus e consequente
declaração obrigatória da doença é feita através de um teste PCR (Reacção em Cadeia da
Polimerase) que vai replicar sucessivamente algum pedaço conhecido de parte da
molécula de DNA (Ácido Desoxirribonucleico) do vírus.
Recorde-se que no início de 2009 a OMS declarou uma
pandemia de outra infecção respiratória, inicialmente denominada de Gripe Suína
e posteriormente renomeada para Gripe A, cujo agente infeccioso era (alegadamente)
uma das estirpes de tipo A do vírus Influenza, concretamente a muito conhecida
estirpe H1N1 que em 1918-1919 terá sido responsável pela mais mortífera
pandemia da história da humanidade, a Gripe Espanhola. À época, a declaração de
pandemia veio a constatar-se ter sido manifestamente exagerada dado o baixo número
de pessoas infectadas, de complicações graves e de mortes, em comparação com o
número de vítimas anuais que a Gripe provocada por este e outros vírus costuma
produzir. Em Agosto de 2010 a
OMS declarou o fim daquela que foi provavelmente a mais ridícula pandemia da
história.
Da forma como as coisas estão a
começar algo parece não ter lógica. Vamos esperar pelos desenvolvimentos.